domingo, 30 de maio de 2010

Despedaços

Despedaços.


A quem amo, digo palavras curtas
Empacotadas com a loucura do meu orgulho
Saio fria como o fogo.
E quente como a névoa imaginária.



Deixo-me levar pela sombra
Do chuveiro assassino
Que diz confuso
Versos perdidos e embelezados.



Panos que enchugam lágrimas
Água que afoga amores
Vida que suporta dores



Me despejo sobre as paredes do desfrute
No canto, só o medo fica.
Acabo de ser sugada pelo ralo.
(Estou em despedaços...)


04/10

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